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Mês Nacional do Júri: última semana tem 29 julgamentos agendados
Mutirão promovido pelo Poder Judiciário de Alagoas acontece nas comarcas de Maceió e do interior entre 24 e 28 de novembro; força-tarefa foi instituída pelo CNJ
O Poder Judiciário de Alagoas promove a partir desta segunda (24), a última semana do Mês Nacional do Júri. Serão realizados 29 julgamentos, sendo doze sessões em Maceió e dezessete nas comarcas do interior até esta sexta (28).
O mutirão foi instituído em todo Brasil pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para acelerar a resolução de casos que envolvem crimes contra a vida. Em Alagoas, a iniciativa é coordenada pelo desembargador Otávio Praxedes.
Morto após discussão em bar
Nesta segunda (24), às 11h, na 8ª Vara Criminal da Capital, o réu Alex Willians Florindo da Silva será julgado pelo homicídio de Ronaldo Gonçalves dos Santos. O crime ocorreu em 2020, no Conjunto Denisson Menezes, no bairro Cidade Universitária.
De acordo com as informações, Alex e Ronaldo já haviam tido desentendimentos envolvendo uma mulher. Segundo testemunhas, no dia 13 de setembro de 2020, Ronaldo estava bebendo no Bar dos Amigos e pediu que o proprietário aumentasse o volume do som, que lhe foi negado devido ao horário.
O réu, amigo do dono do bar, iniciou uma discussão após insistência da vítima. Momentos depois, Alex foi até a casa de um amigo chamado Jonata para convidá-lo para matar Ronaldo. Quando retornaram ao bar, Jonata disparou contra Ronaldo, que morreu no local.
Jonata não pôde ser julgado pelo assassinato, pois morreu um dia depois, enquanto fugia de um confronto policial.
Acusado agrediu a vítima com golpes de facão
Na terça (25), às 9h, na Vara do Único Ofício de Campo Alegre, o réu Jardel dos Santos Alves será julgado pela tentativa de homicídio de Walisson dos Santos. O crime ocorreu no dia 14 de maio de 2022, no Distrito de Luziápolis.
De acordo com os autos, na noite anterior ao crime, durante uma festa, a vítima teria iniciado uma briga com o réu e o feriu com uma garrafa de vidro.
No dia seguinte, Walisson voltou a ameaçar Jardel, afirmando que terminaria o que havia começado. O réu alegou que pegou o facão para se defender e desferiu golpes na vítima até que ela recuasse.
A tia de Jardel procurou os policiais e informou onde o sobrinho estava escondido. Ao ser abordado pela polícia, o acusado admitiu o que havia feito e afirmou ter agido em legítima defesa.
Os julgamentos serão realizados nas comarcas de Maceió, Matriz de Camaragibe, Porto Real do Colégio, Porto Calvo, Rio Largo, Campo Alegre, Colônia Leopoldina, Igreja Nova, Maribondo, Olho DÁgua das Flores, Atalaia, Feira Grande, Igaci, Pilar, São José da Laje, Traipu e Santa Luzia do Norte.
Giovanna Aguiar - Dicom TJAL
