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Notícia
Esmal - 23/10/2025 - 12:10:36 -
Leitura de "Um defeito de cor" chega ao fim formando multiplicadores para um Judiciário antirracista
Iniciativa da Biblioteca é inédita no TJAL; encontros foram mediados pela professora Luiza Silva, da Ufal

Servidores participaram de última reunião da leitura  nesta quinta-feira (23), na Esmal. Servidores participaram de última reunião da leitura nesta quinta-feira (23), na Esmal. Filipe Norberto

Na manhã desta quinta-feira (23), a Biblioteca Geral do Poder Judiciário de Alagoas encerrou os encontros da leitura guiada da obra “Um defeito de cor”, da escritora Ana Maria Gonçalves. A atividade aconteceu na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) e teve a mediação da professora Luiza Cristina Silva, do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Ao concluir esta etapa, Luiza destacou o caráter transformador da obra,  que evidencia aspectos da história do Brasil silenciados pela historiografia oficial e pelo conhecimento hegemônico.

“Essa narrativa nos convida a repensar os referenciais que usamos para compreender o Brasil propondo uma ruptura com a visão eurocêntrica e abrindo espaço para outras cosmologias e matrizes de pensamento, como as iorubás, banto, jejes e fons”, afirmou.

Segundo a docente, são histórias como a de “Um defeito de cor” que tornam as pessoas capazes de mobilizar reflexões e inspirar ações de transformação social.

“Ao olhar para o século XIX retratado na obra, conseguimos ampliar nossa compreensão sobre a realidade brasileira e sobre os impactos profundos do processo de escravização. Mais do que um exercício literário, nossos encontros buscaram provocar reflexão e transformação social, inclusive no campo jurídico, a partir dessas outras formas de ver e entender o mundo”, ressaltou.

A oficiala de justiça Maura Lúcia também compartilhou suas impressões sobre os quatro encontros, destacando a riqueza da troca de experiências e do aprendizado coletivo.

 “A protagonista Kehinde representa esse entrelaçamento de histórias que revelam a formação do povo negro no Brasil. Porque, na verdade, os livros de história muitas vezes mascaram o que realmente aconteceu: como foi a vinda das pessoas escravizadas, quem elas eram, o que trouxeram consigo. Essa leitura nos ajudou a entender a grande influência dessas histórias e dessas culturas na construção da história do Brasil”, pontuou.

Para Mirian Ferreira Alves, diretora da Biblioteca do TJAL, a realização da leitura guiada representa um marco nas discussões sobre equidade racial no Judiciário, consolidando-se como uma oportunidade de construir novas narrativas sob perspectivas contracoloniais.

 "Cada encontro foi uma oportunidade de aprender, de ouvir e de repensar a nossa própria história sob novas perspectivas. Acredito que ações como essa nos ajudam a construir, de forma coletiva, uma justiça mais humana e antirracista", enfatizou.

Mirian avaliou que ações formativas como essa cumprem também um papel estratégico de formação de multiplicadores dentro do Judiciário, estimulando servidores, magistrados e equipes a levarem esses direcionamentos para suas rotinas de trabalho e para os espaços institucionais de decisão.

"Saímos desses encontros com novas perspectivas e sensibilidades, capazes de inspirar mudanças concretas no modo como enxergamos e aplicamos a justiça. Quando o Judiciário se abre ao diálogo com a literatura, com a história e com a ancestralidade, ele também se transforma, tornando-se um espaço mais humano, empático e comprometido com a equidade racial”, concluiu.

Filipe Norberto – Ascom/Esmal

imprensa@tjal.jus.br


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