Quarenta e sete alunos do 9º ano da Escola Municipal Haroldo da Costa visitaram, nesta quinta-feira (15), o Centro de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça de Alagoas (CCM/TJAL). A atividade foi promovida em parceria com o programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE).
Durante a visita, os estudantes exploraram o acervo do museu, que conta com totens interativos e recursos de inteligência artificial, além de conhecerem a exposição A História da Escrita, em cartaz até meados de junho. A mostra apresenta materiais e instrumentos que ilustram a evolução da escrita, desde os sistemas cuneiformes e egípcios até métodos mais recentes.
A diretora do CCM, Irina Costa, destacou a importância de aproximar os jovens da história por meio de experiências significativas.
O CCM foi feito para acolher e ensinar. Ver adolescentes empolgados com o que aprendem, especialmente sobre um tema universal como a escrita, mostra que estamos no caminho certo. O Judiciário, por meio do museu, cumpre seu papel de estimular esses jovens para o futuro, afirmou.Atividade foi realizada pelo PCJE em parceria com o CCM/TJAL. Foto: Filipe Norberto (Ascom/Esmal)
Para a professora de História Valdívia de Souza Duarte, a atividade amplia a noção de pertencimento dos alunos em relação à cultura local.
Trazer o estudante para esse universo é fundamental para o processo de aprendizagem. Essa oportunidade de contato com a história de Alagoas, do Judiciário e da escrita é enriquecedora. A tecnologia atrai os alunos, o ambiente é acolhedor e os mediadores se comunicam com clareza, avaliou.
O estudante Miguel Ferreira visitou o museu pela primeira vez e se surpreendeu com os objetos em exposição.
É um lugar muito bom e acolhedor. Gostei de ver as máquinas de escrever, os tinteiros, as cartas. São coisas diferentes, que não vemos no dia a dia, comentou.
Colega de Miguel, Eloise Sophia também ficou encantada com a experiência e já faz planos para voltar.
Achei tudo muito lindo e detalhado. Tive uma experiência ótima e quero trazer minha família para conhecer. Amei saber mais sobre os nossos antepassados, disse.
Filipe Norberto Ascom/Esmal