A criação de um novo paradigma no Tribunal de Justiça, com o tratamento de conflitos sob uma visão mais consensualista de pacificação social. É assim que a juíza Juliana Batistela define o aprimoramento de mediadores e conciliadores. A magistrada, instrutora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e membro do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/AL), abriu, nesta segunda-feira (2), o XIX Curso de Capacitação, Formação e Aperfeiçoamento de Mediadores e Conciliadores Judiciais.
Promovido pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), o curso segue até sexta-feira (9), no Centro Universitário de Maceió (Unima), com 40 horas de aulas teóricas e 60 horas práticas supervisionadas. A capacitação é realizada pelo Nupemec, em conformidade com as diretrizes do CNJ.
Após as aulas, os participantes atuarão como conciliadores e co-conciliadores em audiências nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Com a conclusão do estágio supervisionado, previsto para iniciar em 21 de janeiro de 2025, os alunos receberão o certificado e serão inscritos nos cadastros local e nacional de mediadores e conciliadores.
Para Marizângela Melo Vasconcelos, coordenadora do curso de Direito da Unima, a parceria com o TJAL fortalece a formação acadêmica. Essa colaboração fomenta o ensino e a aprendizagem dos nossos alunos, incentivando a cultura de paz e otimizando as demandas judiciais.
A participante Késsia Tenório destacou a importância da formação para a eficiência do sistema judicial. O curso auxilia na rapidez da solução das demandas, principalmente as mais corriqueiras, contribuindo para a melhoria da prestação jurisdicional, destacou.
O curso reafirma o compromisso do TJAL com a mediação como ferramenta essencial para promover a pacificação social e tratar da sobrecarga do Sistema de Justiça.
Filipe Norberto Ascom/Esmal
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