Fomos muito bem recebidas e acolhidas aqui na feira do Judiciário. Estar aqui ajuda a dar credibilidade para a gente e um certo orgulho, faz com que a gente se sinta mais reconhecida, afirmou a artesã Giselly Ferreira, nesta quarta (24), na feira agroecológica do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).
A jovem participa dos cuidados da tia atípica, Ana Maria, e integra o projeto Famílias Atípicas Empreendedoras. A feira é aberta ao público, das 8h às 15h, na Praça Deodoro, no Centro de Maceió.
Giselly é dona da loja Carpe Diem Do e trabalha com a elaboração de biojoias feitas a partir de flores naturais. Os produtos incluem brincos, colares, anéis, dentre outros acessórios revestidos de acrílico e com alguns metais de base.
A empreendedora conta que esse trabalho começou com sua outra tia, Maria de Fátima, que passava por uma depressão e viu no artesanato uma terapia. A jovem explica que também estava em um momento difícil e que encontrou motivação no ramo.
Nesta edição, o evento contará com o sorteio de duas mudas, uma de amora portuguesa e uma de pitanga, além de vale-compras de R$ 50. Para participar, basta comprar acima de R$ 30 em uma mesma barraca.

Desde criança minha avó me ensinou, ela guardou a cultura, passou para mim e hoje eu ensino à minha filha. Por isso, é importante trazer nossos produtos nesta feirinha para que mais pessoas conheçam nossas tradições e possam dar continuidade.
Estão disponíveis para venda frutas, hortaliças, doces e geléias, pães, biscoitos, mel, panetones, broas de milho, entre outros produtos. São comercializados produtos veganos e dietéticos, além de plantas ornamentais.
A ação é promovida pelo Núcleo Socioambiental e pela Comissão Ambiental do TJAL, via Eco Rede da Justiça, que também envolve outros Tribunais. A Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) e a Cooperativa Financeira Sicredi também fazem parte da ação.
Carol Neves - Dicom TJAL
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