Arte: Dicom

Atendendo a recomendação 102/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Coordenadoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) lançou uma pesquisa para catalogar situações de violência sofridas por mulheres do Judiciário alagoano. Questionário tem caráter sigiloso e pode ser respondido por servidoras e magistradas da instituição.  

E com o intuito de incentivar as mulheres a responderem a pesquisa, o presidente do TJAL, desembargador Fernando Tourinho, gravou uma mensagem de apoio à iniciativa. 

“A violência contra a mulher é uma realidade em todos os lugares. Ela não vê raça, grau de escolaridade ou classe social. Ciente disso, a Coordenadoria da Mulher iniciou um programa interno de enfrentamento à violência praticada contra magistradas e servidoras. Para isso pedimos que respondam ao questionário que é confidencial e seguro”, solicitou o presidente.

Segundo a recomendação do CNJ, a iniciativa busca adotar medidas de prevenção e segurança através da criação de um protocolo para o enfrentamento à violência doméstica praticada contra as servidoras e juízas do TJAL.

 A coordenadora da mulher, juíza Eliana Acioly, enfatizou que “as mulheres não serão identificadas, pois a pesquisa atende a critérios de sigilo e segurança”.

A juíza Lívia Matos, também integrante da Coordenadoria da Mulher, completou que é muito importante que todas respondam o questionário, pois, a partir disso, o TJAL poderá ofertar proteção a essas mulheres em situação de violência.

“Após a colheita desses dados será feita uma análise por parte do Tribunal junto ao Gabinete de Segurança, para ver quantas mulheres, dentre servidoras e magistradas, estão passando por situações desta natureza para tomar as medidas cabíveis”, explicou.

A pesquisa está disponível no Intrajus e pode ser respondida até o dia 30 de março.

Ícone da pesquisa está disponibilizado no início do Intrajus. Foto: Dicom TJAL