“Encaro o trabalho no judiciário como uma missão de vida. É algo que eu tenho desde muito nova essa preocupação com a justiça e com o direito à igualdade”, afirmou a analista judiciária, Andréa Santa Rosa, natural de Sergipe.

A servidora atua como assessora do desembargador Tutmés Airan, integra a Coordenadoria da Mulher  e de Direitos Humanos, além de participar da Comissão de prevenção e enfrentamento ao assédio e a descriminação.

Andréa ingressou no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) aos 24 anos, quando terminou sua formação acadêmica. Para ela, o Poder Judiciário vai além de processos judiciais, já que  opera protegendo os mais vulneráveis da sociedade.

A analista, que trabalha há quase 10 anos no tribunal, destaca que durante a sua trajetória a visão sobre a mulher passou a ser mais inclusiva. Contudo, para ela, apesar de mais servidoras ocuparem postos de liderança, ainda há a necessidade de afirmação da mulher no judiciário. 

Andréa considera que para se livrar dos estereótipos de gênero é preciso que haja um debate amplo em sociedade, incluindo também os homens. “Tem que levar em consideração que o trabalho doméstico e de cuidado ainda é atribuído à mulher”.

A analista é a primeira entrevistada de uma série de conversas com cinco mulheres inspiradoras do judiciário.

Diretoria de Comunicação - Dicom TJAL, com informações da TV Tribunal CN

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