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TJAL qualifica servidores para garantir que pessoas em situação de rua tenham acesso à Justiça
Formação destinada à Guarda Judiciária e aos recepcionistas do Judiciário discute como atender melhor essa população
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promoveu, nesta segunda-feira (4), uma roda de conversa para debater a garantia do direito ao acesso à Justiça da pessoa em situação de rua. O evento correu na sede do Judiciário, com a presença de lideranças sociais que atuam com esse grupo. Na ocasião, o secretário da Coordenadoria dos Direitos Humanos do TJAL (CDH/TJAL), Pedro Montenegro, destacou a necessidade de qualificar a Guarda Judiciária e os recepcionistas do TJAL para fazer o melhor atendimento para essa população.
O objetivo dessa formação é aprimorar o trabalho dos servidores que têm o primeiro contato com essas pessoas em situação de rua, que são tão vulneráveis, para que esse atendimento seja humanizado desde o início, afirmou Pedro Montenegro.
Pedro Montenegro (CDH/TJAL) e Luiz Edvaldo (MNPR) dialogam sobre maneiras de garantir o acesso ao Judiciário. Foto: Caio Loureiro (Dicom/TJAL)
Luiz Edvaldo Vicente, coordenador municipal do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), apontou que a capacitação é fundamental para dar visibilidade às pautas e necessidades desse grupo de pessoas. Esse momento é muito relevante porque ajuda a criar novas políticas públicas, com o Poder Judiciário capacitando os servidores a fazer o melhor acolhimento possível para essas pessoas, destacou o representante.
A guarda judiciária Ana Patrícia do Nascimento enfatizou a importância da formação para melhorar o trabalho dos profissionais que recebem essa população É sempre bom fazermos esse tipo de curso para nos qualificarmos e assim proporcionar o melhor atendimento possível para esses cidadãos.
O curso terá continuidade na terça-feira (5), das 8h às 12 h, com a apresentação da enfermeira Jorgina Sales, coordenadora do projeto Consultório na Rua em Maceió, que oferece atenção primária de saúde para essa população. A formação é promovida pela CDH com o apoio da Escola Superior da Magistratura (Esmal).
Douglas Henrique- Ascom Esmal/ TJAL
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