Quando inaugurado, o Cejusc do Cesmac Agreste será o 31º de Alagoas. Além deste, há a previsão de inauguração de mais nove até o final deste ano. Segundo o desembargador Orlando Rocha, encontrar cada vez mais meios para a mediação e a conciliação tem sido uma preocupação do Judiciário alagoano.

“O papel dos Cejusc é de extrema importância para reforçar a cultura da mediação numa etapa pré-processual, evitando assim que esses conflitos sejam judicializados. Além disso, viabiliza uma parceria com instituições de ensino superior, sendo uma ferramenta que facilita a atividade acadêmica para estudantes que terão a oportunidade de conviver com essa realidade mais perto deles”, ressaltou Orlando Rocha.

Para o desembargador Tutmés Airan, coordenador do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação (Nupemec), utilizar o Cejusc para resolução de conflitos traz várias vantagens para o Judiciário e para a sociedade.

“O conflito resolvido no Cejuscs evita que o processo surja e que a cadeia recursal fique abarrotada demorando, assim, um tempo médio de 10 anos para uma resolução, além de produzir soluções muito mais satisfatórias para ambas as partes”, defendeu o desembargador.

O professor Douglas Apratto, representante do Cesmac Agreste, falou sobre a honra de ter um Cejusc no Cesmac Arapiraca e sobre a importância de resolver os conflitos de forma pacífica.

“Tenho certeza que essa parceria vai beneficiar muito os arapiraquenses, os nossos estudantes e a sociedade de maneira geral, que terão de forma simples e acessível uma ferramenta que vem para reforçar a cultura da paz”, falou.

Na ocasião, estiveram presentes também, o desembargador Ivan Brito, e outros representantes do TJAL e do Cesmac Agreste.

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