Amamentação é recomendada de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida do bebê.

O Departamento de Saúde e Qualidade de Vida do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) destacou a importância de se incentivar e promover a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida dos bebês. Segundo a enfermeira Lilian Loureiro, o leite materno é a melhor fonte de nutrição e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil.

"O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta", afirmou.

Para dar destaque ao tema, foi instituída em 1992 a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que se encerra neste sábado (7). Citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermeira afirmou que a amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos. "Cerca de seis milhões de vidas são salvas por ano graças ao aumento das taxas de amamentação até o sexto mês de vida", ressaltou. 

Ter uma rede de apoio é importante para que a mãe possa amamentar. Ainda segundo Lilian, recomenda-se a amamentação até os dois anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo se a mãe tiver tido Covid-19. "No Tribunal de Justiça, todos os servidores têm direito a seis meses de licença-maternidade, incentivando assim o aleitamento materno exclusivo", destacou.

João Teixeira - Dicom TJAL
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