Nesta quarta-feira (21), o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) realizou mais uma edição do PCJE On-line, dessa vez com o tema Saber viver é preciso, envelhecer é precioso: conhecendo o Estatuto do Idoso.
Com a participação da juíza Paula Brito Pontes, o encontro on-line teve o objetivo de discutir os direitos das pessoas acima dos 60 anos, idade em que elas passam a ser contempladas pelo Estatuto do Idoso, que garante moradia digna, alimentação e benefícios sociais.
Cuidar dos nossos idosos é obrigação da família, do poder público e da sociedade em geral, disse a magistrada durante a live, que foi acompanhada pela repórter Lídia Lemos, da TV Tribunal. A reportagem está disponível clicando aqui.
O evento, realizado em parceria com as Secretarias estadual e municipal de Educação, já foi assistido por mais de 60 pessoas e está disponível no perfil do projeto no Instagram, que pode ser acessado aqui .
Na ocasião, a juíza Paula Brito Pontes enfatizou a importância do Estatuto, tendo em vista que envelhecer traz vulnerabilidade de ordens tanto físicas quanto psicológicas. Segundo ela, cabe à sociedade e ao poder público seguir a legislação e garantir a qualidade de vida desse grupo.
A magistrada reforçou que os cuidados com os idosos vão além da família e do poder público, são um dever social de todo cidadão. Ela alertou ainda que omissão e negligência diante de desrespeito aos direitos do idoso, também são configurados como crimes previstos em lei.
Diversos estudos mostram que houve piora nas condições de vida dos idosos durante a pandemia. Uma vez no grupo de risco, muitos acabaram deixando seus trabalhos e rotinas como forma de prevenir contra o Coronavírus, o que gerou problemas financeiros e psicológicos, disse Paula Brito Pontes.
Segundo ela, também cresceram os casos de violência patrimonial contra os idosos, situação que se dá quando familiares ou conhecidos usufruem de benefícios de forma indevida.
A população deve estar atenta aos direitos dos idosos, denunciar qualquer tipo de violação. Indico ainda, se possível, que todos leiam o Estatuto pelo menos uma vez, pois para proteger esse grupo, devemos ter conhecimento de tudo o que é assegurado a eles. Vamos acolhê-los, vamos ser verdadeiramente humanos, concluiu a magistrada.
Maurício Santana - Esmal TJAL
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