O Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) realizou uma roda de conversa on-line com professores, pais e estudantes da Escola Estadual Professor Afrânio Lages nesta terça-feira (20). Com o objetivo de discutir a mediação de conflitos no ambiente escolar, o evento chegou a reunir 66 pessoas enquanto ocorria. A professora universitária e servidora do TJAL Moacyra Rocha, voluntária do PCJE desde 2017,  foi a palestrante e mediadora do encontro. 

Realizado pela plataforma Google Meet, o evento abordou algumas maneiras de resolver conflitos por meio da mediação, a necessidade de empatia por parte dos mediadores e a escuta ativa das partes envolvidas nas situações conflituosas.

“A escola é um ambiente onde  trabalhamos com conflitos constantes e muitos deles envolvem pessoas que não são adultas. Por muitas vezes, essas crianças e adolescentes só querem conversar com a gente. Só querem ser ouvidas”, disse Moacyra durante o encontro.

Ainda de acordo com a professora, a mediação é um processo onde ambas as partes devem sair satisfeitas, sem ser necessário discutir novamente as razões do conflito. No âmbito escolar, as práticas mediadoras têm como principal objetivo não só resolver, de maneira definitiva, situações conflituosas entre as crianças e adolescentes, mas também contemplar o corpo de professores e demais trabalhadores do meio educacional.

“Mediação vai além do acordo. É sobre superar os conflitos. Mediar é fazer com que a verdade individual não seja absoluta para nenhuma das partes, ajudando a construir uma nova verdade a partir de pontos de vista diversos”, explicou Moacyra Rocha.

O PCJE

Atualmente, o Programa Cidadania e Justiça na Escola, eixo de atividades sociais da Escola Superior da Magistratura (Esmal), trabalha junto a dez instituições de ensino, sendo cinco municipais e cinco estaduais, e leva capacitação, palestras, ações culturais e artísticas para a comunidade escolar. 

Maurício Santana - Esmal TJAL

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