Pela terceira vez, Clube do Livro se reuniu por videoconferência. Foto cedida pelo grupo
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie e seu livro de contos ‘No seu pescoço’ foram temas do terceiro encontro virtual do Clube do Livro: Direito e Literatura, organizado pela Biblioteca do Judiciário. Na reunião, ocorrida no dia 1º de junho, o grupo debateu também a formação histórico-cultural brasileira, machismo, racismo e xenofobia.
Para Andréa Santa Rosa, analista judiciária do Tribunal de Justiça, a inclusão da leitura de obras produzidas por mulheres negras do continente africano no Clube do Livro permite a desconstrução de preconceitos e o exercício da empatia.
“Por meio da leitura entendemos que cada país do continente possui uma realidade distinta, com cultura, história e sistemas políticos próprios. Muitas vezes, erroneamente, nos referimos ao continente africano como se fosse uma só nação. O livro "No seu pescoço" nos fez refletir, também, sobre as semelhanças existentes entre o Brasil e a Nigéria, mostrando-nos o quanto somos próximos”, destacou Andrea. “Neste momento em que tanto se discute sobre democracia racial, igualdade de gênero e imigração, a leitura desse livro se mostra essencial para desenvolver a nossa sensibilidade e o nosso senso crítico”, enfatizou.
Sobre o clube
Periodicamente o Clube abre vagas para que magistrados e servidores possam se inscrever. As reuniões geralmente ocorrem na última quinta-feira de cada mês, a partir das 19h. Ao final de cada ciclo de seis encontros é emitido um certificado de participação com carga horária de 18 horas.
As próximas obras a serem debatidas pelo grupo são: Papéis Avulsos, de Machado de Assis; e Farenheit 451, de Ray Bradbury.
Carolina Amancio - Esmal/TJAL
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