O último dia da 11ª Bienal do Livro de Alagoas, neste domingo (9), começou em clima de celebração para o servidor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) Pedro Henrique Soares Lopes de Morais, da Vara Única da Comarca de São José da Laje. Pela manhã, ele lançou 'Pareço domingo', seu primeiro livro. A obra reúne poemas reflexivos sobre a multiplicidade que compõe a psique de cada pessoa.
Durante o lançamento, o autor recebeu familiares, amigos e o magistrado José Alberto Ramos, que atua na sua aunidade, em um momento de emoção e reconhecimento. Percebi que todos nós somos seres humanos multifacetados. Por analogia, escolhi o domingo por ser igualmente múltiplo. Sou filho, servidor, marido, pai, cidadão todos coexistindo em um só ser, contou Pedro Henrique.
Segundo o autor, o apoio da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) foi essencial para concretizar o sonho da publicação. É indescritível viver esse momento e ter o suporte da Esmal, que incentiva a produção literária de servidores e magistrados. Participar da Bienal lançando o meu primeiro livro é uma bênção, afirmou.
A secretária de Cultura e Turismo de São José da Laje, Jacineide Silva Maia, também prestigiou o lançamento e destacou a importância da obra. É uma alegria imensa ver um talento da nossa cidade participando de um evento tão grandioso, que valoriza nossas raízes, a ancestralidade e a cultura alagoana, disse.
Contação de histórias para crianças
À tarde, o estande da Esmal se transformou em um espaço de encantamento e aprendizado com a contação de histórias conduzida por João Victor Regis, autor de 'O Chapéu de Alecrim'. A atividade reuniu dezenas de crianças, que acompanharam com atenção e entusiasmo as aventuras do personagem Alecrim, um menino pretinho que fala sobre representatividade, respeito e diversidade de forma lúdica e acessível.
Meninas e meninos acompanharam as aventuras de Alecrim, personagem criado pelo servidor João Victor Regis.
O Chapéu de Alecrim é meu quinto livro infantil. Escrevo para que as crianças se vejam representadas, com seus cabelos, tons de pele e histórias. O personagem ensina que todos têm direitos, deveres e são especiais do seu próprio jeito, explicou João Victor, servidor da Secretaria Especial da Presidência do TJAL.
A seleção de todos os livros lançados durante o evento foi realizada por meio de edital divulgado pela Esmal em junho. As obras inscritas precisavam ser de autoria ou coautoria de servidores ou magistrados do TJAL, inéditas, de cunho técnico ou literário, e publicadas em 2024 ou 2025.
Encerramento
O clima leve e participativo marcou as atividades da Escola Superior da Magistratura na Bienal, que durante dez dias promoveu o encontro entre Justiça, cultura e educação. Foram lançamentos de livros, rodas de conversa e apresentações que fortaleceram o compromisso do Judiciário com a promoção do conhecimento e o incentivo à leitura.
A diretora da Biblioteca Geral do Judiciário, Mirian Alves, que coordenou a participação do TJAL e da Esmal no maior evento literário do estado, deixou uma mensagem de valorização da arte e da palavra como instrumentos de transformação social.
Equipes de trabalho da Esmal acompanharam as atividades durante os dez dias de evento . Foto: Ascom/Esmal
Justiça também se constrói com sensibilidade e escuta. A leitura, a arte e a cultura ampliam o olhar do ser humano e contribuem para formar profissionais e cidadãos mais empáticos, capazes de compreender a complexidade das relações e de servir melhor à sociedade. Levar o Judiciário para a Bienal é reafirmar que o conhecimento não se limita aos livros jurídicos, mas se alimenta da vida, da poesia e da multiplicidade de vozes que constroem o mundo à nossa volta, destacou Mirian Alves.
A cobertura especial multimídia durante os dez dias de Esmal na Bienal foi realizada pela Assessoria de Comunicação da Esmal, pela analista de comunicação Carolina Amancio e os estagiários Filipe Norberto e Kenny Lucas, com a colaboração da Diretoria de Comunicação do TJAL (Dicom).
A implantação do estande contou com o apoio do diretor-geral da Esmal, desembargador Fernando Tourinho, e do presidente do TJAL, desembargador Fábio Bittencourt.
Carolina Amancio - Ascom/Esmal
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