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Questões de gênero são destaque no sétimo dia de atividades da Esmal na Bienal
Ações conjuntas destacaram o protagonismo feminino e o combate à violência contra a mulher no sistema de Justiça alagoano
O estande da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi palco, nesta quinta-feira (6), de um dia dedicado às pautas de gênero, à valorização das mulheres e à luta contra a violência doméstica. As atividades reuniram a Coordenadoria da Mulher, a Casa da Mulher Alagoana e o Grupo de Participação Feminina do Tribunal de Justiça de Alagoas (GTPIF/TJAL), que promoveram debates, jogos interativos e lançamentos de publicações voltadas à promoção da igualdade e à ampliação da presença feminina no Poder Judiciário.
O público foi convidado a participar de caixas de diálogo e de um jogo da memória com figuras femininas notáveis da história e da cultura brasileira. Também esteve em exposição a mostra Com a palavra, elas, que valorizou a produção intelectual de juízas e servidoras do TJAL. Durante todo o dia, vídeos institucionais apresentaram a atuação dos setores ligados à defesa dos direitos das mulheres.
Visitantes aprenderam sobre mulheres notáveis da História por meio de jogo da memória. Foto: Kenny Lucas (Ascom/Esmal)
Revista Elas no Poder homenageia Mirian Alves
Um dos momentos foi o lançamento da 4ª edição da revista Elas no Poder, publicação digital do Grupo de Participação Feminina. O periódico homenageia servidoras e magistradas que se destacam por trajetórias de superação e compromisso com a Justiça alagoana.
A homenageada desta edição foi Mirian Ferreira Alves, diretora da Biblioteca do Poder Judiciário e coordenadora da comissão responsável pela participação do TJAL na Bienal. Fiquei muito honrada com essa homenagem, porque é o resultado de um trabalho desenvolvido com seriedade ao longo de 12 anos. Espero que tenhamos cada vez mais representatividade feminina no Judiciário alagoano", afirmou.
A juíza Paula Brito, integrante do grupo e da equipe editorial da revista, ressaltou o significado especial da edição. A Bienal é um espaço de incentivo à literatura, e a capa desta edição homenageia Miriam, nossa maior referência de amor ao conhecimento. Aqui o público também pode conhecer diversas autoras do nosso Tribunal e descobrir mais sobre o clube de leitura e outras iniciativas ligadas ao universo da Justiça e da cultura, destacou.
Diretora da Biblioteca, Mirian Alves, foi homenageada na 4ª edição da revista Elas no Poder. Foto: Kenny Lucas (Ascom/Esmal)
Lançamento da Cartilha da Casa da Mulher Alagoana
Ainda durante a programação, foi lançado o formato impresso da Cartilha da Casa da Mulher Alagoana, publicação que explica o funcionamento do órgão e orienta mulheres sobre o acesso à rede de proteção e acolhimento.
Segundo a coordenadora da Mulher do TJAL, Eliane Acioly, a cartilha é um importante instrumento de informação. Ela mostra o passo a passo do acolhimento e indica toda a rede de proteção que acolhe e encaminha a mulher, ajudando a reduzir a rota crítica da violência, explicou.
A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Paula Lopes, ressaltou a importância de tornar o material acessível ao público da Bienal. A versão impressa facilita a divulgação dos serviços e orienta as mulheres sobre onde buscar ajuda, acesso a direitos e formas de denúncia. Essa cartilha registra, pela primeira vez, a história da Casa da Mulher Alagoana e os serviços oferecidos pelo Tribunal de Justiça, afirmou.
Próximas atividades
A programação do estande segue nesta sexta (7) com ações da Coordenação de Direitos Humanos e da Comissão de Equidade Racial. Entre as atividades, estão a Biblioteca Humana com o coordenador Pedro Montenegro, a Caminhada do Privilégio Racial, oficina de turbantes, diálogo com o babalorixá Pai Manoel do Xoroquê, caixas de diálogo e o lançamento do livro Direito Administrativo Cidadão, organizado por Andréa de Azevedo Santa Rosa, Fábio Lins de Lessa Carvalho, Janaína Helena de Freitas e Nayanne Lays de Oliveira Lima.
Clique aqui para acessar a programção detalhada.
Carolina Amancio e Filipe Norberto Ascom Esmal/TJAL
