A Bienal do Livro acontece no bairro Jaraguá, em Maceió, até 9/11. . Carolina Amancio

A Escola Superior da Magistratura (Esmal) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) abre nesta sexta-feira (31), às 19h, o estande “Justiça também é luta ancestral”, na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

A abertura contará com a entrega da premiação “Legados de uma década”, que celebra os 10 anos da Revista da Esmal, além do lançamento da publicação do IX Encontro de Pesquisas Judiciárias (Enpejud) e reconhecimento aos autores dos artigos mais bem avaliados do encontro.

Inspirado no tema central da Bienal — “Brasil e África ligados culturalmente em seus ritos e raízes” —, o espaço do Judiciário alagoano destaca a memória, a resistência e a identidade dos povos negros, e propõe uma reflexão sobre a construção de uma Justiça mais inclusiva e humana.

A iniciativa tem o apoio da Presidência do TJAL, sob a gestão do desembargador Fábio Bittencourt, e é realizadas pela Esmal, dirigida pelo desembargador Fernando Tourinho.

Clique aqui para conferir a programação detalhada.

A concepção do tema e a coordenação da programação são de responsabilidade da diretora da Biblioteca Geral do Judiciário, Mirian Alves, que também preside a comissão organizadora formada por representantes da Esmal, da Presidência e do Centro de Cultura e Memória do Judiciário (CCM).

Durante os dez dias do evento, o público poderá participar de uma programação diversificada que reúne lançamentos de livros, exposições históricas, oficinas educativas, rodas de conversa e apresentações culturais, com temas que vão de ancestralidade e equidade racial à proteção da infância, gênero, cidadania e ressocialização.

Ao longo dos dias, haverá o lançamento de 10 livros de magistrados e servidores do TJAL, que apresentarão suas obras autorais ao público e disponibilizarão exemplares para venda no próprio estande. A proposta reforça o incentivo à produção intelectual e literária dentro do Poder Judiciário, ampliando o diálogo entre Justiça, arte e sociedade.

Programação resumida do estande “Justiça também é luta ancestral”

• Sexta-feira (31/10)

19h – Abertura do estande

Entrega da premiação “Legados de uma década” pelos 10 anos da Revista da Esmal.

Lançamento da publicação e premiação dos autores dos artigos mais bem avaliados do IX Enpejud.

• Sábado (1/11)

9h às 17h30 – Exposição “Liberdade sempre: memórias da escravização do século XIX” (Centro de Cultura e Memória do Judiciário – CCM)

18h – Lançamento do livro Tum-Tum Laga-Sete e a grande descoberta, de Lígia Mont’Alverne Jucá Seabra e Guilherme Mont’Alverne Jucá Seabra.

• Domingo (2/11)

9h às 17h – Exposição “Liberdade sempre”

18h – Lançamento do livro Do silêncio ao grito: a redefinição do agressor pela perspectiva da mulher na Lei Maria da Penha, de Valkíria Malta Gaia Ferreira.

• Segunda (3/11)

9h às 17h – Exposição do projeto Sankofa: em busca da minha identidade, com artefatos e produções de reeducandos da SERIS; Exposição de Kindles com a produção de resenhas e outros escritos de reeducandos do projeto Livros que Libertam (SERIS E 16ª Vara de Execução Penal)

• Terça (4/11)

9h às 16h – Ações da Coordenadoria da Infância e Juventude: exposições, vídeos, oficinas e caixas de diálogo sobre adoção e proteção infantil.

16h – Apresentação do programa João e Maria, com a magistrada Soraya Maranhão.

19h – Lançamento do livro Religião e Política: a ameaça à laicidade, de Orlando Rocha Filho.

• Quarta (5/11)

9h às 17h – Programação do PCJE: contação de histórias, oficina de bonecas abayomi, espetáculo Mandacaru e conversa com visitantes.

18h – Lançamento do livro Dos Orixás à Casa Grande: o (de)colonizar do axé nas decisões do Judiciário, de Isabelle de Souza Bordalo.

• Quinta (6/11)

9h às 18h – Atividades da Coordenadoria da Mulher, Casa da Mulher Alagoana e Grupo de Participação Feminina: exposições, caixas de diálogo e roda de mulheres.

19h – Lançamento do livro Educação escolar quilombola e emancipação: uma relação dialógica com Herbert Marcuse, de José Bezerra da Silva.

• Sexta (7/11)

9h às 18h – Programação da Comissão de Equidade Racial e Coordenação de Direitos Humanos: oficinas, caixas de diálogo e exposições sobre diversidade e letramento racial.

19h – Lançamento do livro Direito Administrativo Cidadão, de Andréa Santa Rosa e coautores.

• Sábado (8/11)

10h – Lançamento do livro Audiência de custódia no processo penal fraterno, de Sandro Augusto dos Santos.

14h às 17h – Clube do Livro Direito e Literatura e feira de troca de livros.

18h – Lançamento das obras Crônicas do Judiciário Alagoano (vol. I) e O último enforcado do império do Brasil, de Hilda Monte.

• Domingo (9/11)

10h – Lançamento do livro Pareço domingo, de Pedro Henrique Soares Lopes de Morais.

15h – Contação de histórias com João Victhor Regis, autor de 'O chapéu de Alecrim', e encerramento da programação.

A Bienal do Livro acontece no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro Jaraguá, em Maceió, e segue até o dia 9 de novembro.

Carolina Amancio – Ascom/Esmal

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