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Juízo Proativo é tema de formação para servidores do TJAL
Curso, que acontece no Fórum do Barro Duro nesta sexta-feira (25), avalia implementação de práticas de gestão processual
Cerca de oitenta servidores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) participam, nesta sexta-feira (25), do curso "Gestão processual com foco no Juízo Proativo" ministrado pelo juiz Felipe Pacheco, titular da comarca de Limoeiro de Anadia. Na capital, as aulas acontecem no Fórum do Barro Duro, e em Arapiraca, aconteceram nesta quinta (24) na Faculdade Cesmac do Agreste.
Felipe Pacheco ressaltou que o objetivo do curso é entender a gestão processual como um fator de integração entre os componentes das unidades judiciais.
"A gente está falando sobre como podemos organizar e tratar dentro das unidades esses processos. E não só geri-los para arquivar ou julgá-los, mas fazendo a relação com o Juízo Proativo", disse.
O docente relembrou que o programa Juízo Proativo é uma iniciativa consolidada no TJAL.
"Implantado em 2014, o Proativo premia unidades judiciais comprometidas a adotar práticas e condutas para se atingir o mais alto grau de eficiência. E seu prestígio decorre da participação efetiva de servidores, magistrados, assessores, estagiários e dos jurisdicionados", afirmou.
O magistrado, que obteve padrão de excelência no Juízo Proativo nos anos de 2023 e 2024, frisou que é preciso pensar, para além da aquisição de um prêmio, o foco da administração de processos, precisa ser uma jurisdição completa e eficaz.
"A premiação não é um fim em si mesmo. O Proativo é um objeto avaliativo, mas a gente jamais pode perder de vista as pessoas com quem trabalhamos e para quem trabalhamos. A finalidade é entregar uma prestação jurisdicional célere e efetiva, esse é o propósito maior do Poder Judiciário", analisou.
Felipe Pacheco expressou sua satisfação com o engajamento da turma em debater conjuntamente os tópicos da aula.
"O curso está sendo um sucesso e eu fiquei feliz com a adesão do público ao conteúdo. Isso é muito bom, porque mostra o interesse por parte dos servidores em falar sobre melhorias, em como ser mais eficiente e servir melhor a sociedade", concluiu.
Vanessa Lima, servidora da 4ª vara da capital, elogiou a abordagem do curso que identifica cada componente como essencial para que se alcance bons índice de produtividade.
"Gostei bastante dessa metodologia humanitária do professor, que não mostra apenas o lado do juíz, mas escuta também as demandas e os esclarecimentos dos servidores, além de reconhecer que cada um tem um papel importante para alcançar o Juízo Proativo", sintetizou.
Filipe Norberto - Ascom/Esmal
