Sensibilizar professores e equipe de apoio para a importância da implantação do ‘Espaço Mediar’, que irá ocorrer nos próximos meses. Essa foi a finalidade da reunião organizada pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), responsável pelo projeto, na sexta-feira (13), na Escola Estadual Maria das Graças. Na ocasião, a conciliadora e mediadora Moacyra Rocha explicou como funcionará o projeto, falou dos desafios da conciliação e tirou dúvidas sobre como cada membro da comunidade escolar poderá contribuir com o sucesso da ação.
O ‘Espaço Mediar’ será uma sala onde estudantes poderão solucionar os seus conflitos utilizando técnicas de autocomposição, sem que diretores ou coordenadores determinem de que forma aquela situação será encaminhada. Assim, os próprios jovens chegarão a acordos para as suas questões.
De acordo com Moacyra Rocha, facilitadora voluntária do projeto, essa será uma maneira de o Poder Judiciário replicar a experiência bem–sucedida dos Centros Judiciais de Solução de Conflitos (Cejuscs) no ambiente escolar.
“A criação do ‘Espaço Mediar’ é resultado de palestras e cursos que o PCJE tem feito nas escolas desde o ano de 2017. No primeiro ano, trabalhamos as técnicas de mediação e conciliação com diretores e professores, no segundo ano formamos multiplicadores e apresentamos ao grupo algumas práticas restaurativas, e no terceiro ano adaptamos o curso para os adolescentes e capacitamos alunos e mais alguns professores da rede pública. Agora estamos criando esse espaço para que eles possam exercitar o que aprenderam”, explicou Moacyra, que realizou todos os treinamentos.
Inicialmente, o ‘Espaço Mediar’ será implantado em duas escolas, uma da rede estadual e outra da rede municipal. A partir dessa experiência, a expectativa é de que o projeto seja ampliado para outras escolas públicas parceiras do PCJE.
Para Ana Lúcia de Lima Fernandes, diretora adjunta da Escola Maria das Graças, o fato de a equipe da escola ser muito unida e comprometida irá favorecer o sucesso da ação. “Estamos todos cheios de esperanças para que esse espaço contribua com a aprendizagem de nosso alunado e que a convivência no nosso ambiente de trabalho seja cada vez melhor”, disse.
Adriana Tavares, merendeira da escola, também está confiante que o clima da escola será ainda melhor com a implantação do espaço de mediação. ”Cada um de nós irá fazer a sua parte e faremos juntos um ótimo resultado”, afirmou.
Carolina Amâncio - Esmal TJAL
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